sábado, 12 de abril de 2014

Tenho o teu Núm3ro de Sophie Kinsella

Editora: Quinta Essência (LEYA)
ISBN:9789897260988
Ano de Lançamento (Portugal): Janeiro 2014
Páginas: 417
Tradução: Maria João Vieira
Classificação★★(3/5)

Abril 2014


Sinopse:

"Perdi-o.
Perdi a única coisa do mundo que não podia perder.
O meu anel de noivado. Está na família do Magnus há três gerações.
E agora, no dia em que os pais dele chegam dos Estados Unidos, perdi-o.
O que faria Poirot?
Poirot não andaria a correr de um lado para o outro em pânico.

A jovem Poppy Wyatt está prestes a casar com o homem perfeito e não podia estar mais feliz... Até que, numa bela tarde, não só perde o anel de noivado (que está na familia do noivo há três gerações) como também o telemóvel. Mas acaba por encontrar um telefone perdido no hotel onde fora lanchar. 
Perfeito! Agora os funcionários podem ligar-lhe quando encontrarem o anel.
Quem não gosta nada da história é o dono do telemóvel, o empresário Sam Roxton, que não suporta a ideia de ter alguém a bisbilhotar as suas mensagens e a sua vida pessoal. Mas, depois de alguns confrontos, Poppy e Sam aproximam-se cada vez mais e ela percebe que a maior surpresa da sua vida anda está por vir."
Opinião:

Mais uma estreia para a mim. Nunca tinha lido nenhum livro de Sophie Kinsella e apenas conhecia o nome devido ao filme Louca por Compras ou Confessions of a Shopaholic.

Achei a personagem Poppy, bastante divertida e amorosa. Arrancou-me umas boas gargalhadas tenho que admitir.
Apesar de ser uma narrativa bastante superficial, é muito engraçada. Achei que faltava qualquer coisa. Um pouco mais de profundidade à história e às personagens. Ficamos encantados com a maneira de ser de Poppy mas não traz nada de novo.

Poppy começa como a típica "menina boazinha", tão ingénua e fofinha que só quer ajudar tudo e todos, esquecendo-se completamente de si própria. É tão querida que em determinadas situações damos por nós a dizer:


Quando encontra o telemóvel da ex-assistente de Sam Roxton,


ambos fazem uma espécie de "pacto de partilha da caixa de entrada". Acho este conceito bastante estranho para ser sincera, apesar de dar origem a alguns momentos fofinhos.

Sam e Poppy acabam por se tornar amigos e ajudam-se mutuamente (ok, Poppy é uma das causas dos problemas de Sam a dada altura, uma vez que a sua atitude de querer salvar tudo e todos, lhe vai trazer alguns problemas).
É Sam quem ajuda Poppy a mudar a sua atitude e a enfrentar os seus problemas, a pensar um pouco nela. Poppy acaba por se revelar uma mulher mais forte e com mais atitude, proporcionando momentos em que nos apetece dizer orgulhosamente:

 

Depois tem uma espécie de regressão à beira do final e nós ficamos:


Mas acho que podemos ignorar esse seu momento e apenas desfrutar de uma história simples, doce e divertida. 
Ler este livro é como ver uma comédia romântica na tv.

O final, apesar de previsível deixa-nos:


O livro mas não foi exactamente o que estava à espera. Tinha uma ideia diferente mas hey, não está mau de todo. :)

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