quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Opinião: The Maze Runner - Correr ou Morrer (movie)


Este Domingo foi dia de cinema e alguém adivinha o que fomos ver? The Maze Runner, pois claro! O filme estreou na passada quinta-feira (18 de Setembro) e aparentemente tem sido um sucesso de bilheteira por todo o mundo, tanto que, já está mais do que confirmada a adaptação do segundo livro da série, Provas de Fogo que já tem data de estreia marcada para dia 18 de Setembro de 2015 (sim, a mesma data ahah).

Gostei do filme e apesar da minha memória em relação ao livro estar um bocadinho enferrujada (já o li há cerca de dois anos e estou à espera do terceiro livro da série para fazer uma maratona da trilogia), notei algumas diferenças que, no que toca a uma adaptação cinematográfica acabam por ter sentido. Apesar de tudo continuo a preferir (de longe) o livro, pois acho que em termos de suspense, o livro consegue prender-nos muito mais do que o filme (certas cenas pareceram-me muito rápidas e suavizadas). A carga emocional está mais contida mas não deixa de ser um bom filme e como fã da série fiquei satisfeita.
Adorei os actores, principalmente Dylan O'Brien no papel de Thomas. Thomas Brodie-Sangster, o rapazinho de "O Amor Acontece" e que mais recentemente fez parte do elenco da série "Game of Thrones" desempenha o papel de Newt, uma das minhas personagens preferidas no livro e, pessoalmente, achei que esteve bastante bem. casting foi muito bem conseguido (o que nos dias que correm nem sempre acontece, veja-se os filmes da série Crepúsculo e Vampire Academy), com muitas caras novas mas que encaixam muito bem nas personagens.

Os cenários conseguiram captar a essência do que é descrito no livro (com algumas alterações), mas foi quase como o que tinha imaginado (principalmente a parte do labirinto). Houve bastante cuidado com alguns pormenores o que me deixou bastante satisfeita.

Para quem não leu o livro e está curioso com o filme, vou dar umas luzinhas para irem com uma ideia do que se trata.
No inicio, encontramos a nossa personagem principal, Thomas, dentro de um elevador que sobe a grande velocidade. Quando chega ao seu destino, é recebido por um grupo de rapazes que formam uma espécie de comunidade numa clareira cercada por muros altíssimos que os separa de um labirinto. Tal como Thomas, nenhum dos rapazes se lembra de nada da sua vida antes de acordarem no elevador que os levou até ali.
Para evitar o caos, cedo se organizaram e estabeleceram regras básicas para que conseguiam sobreviver. Olham uns pelos outros e cada um tem um papel especifico na comunidade. Existem aqueles que tratam da construção de abrigos e da sua manutenção, os que cozinham, os agricultores, os que cuidam dos animais, etc. Mas uma das funções mais importantes deste grupo cabe aos "Corredores", que percorrem o labirinto em busca de uma saída e fazem o mapeamento do mundo para lá dos muros.

A chave deste filme está mesmo no labirinto. Durante o dia, os corredores percorrem o labirinto. Mas, durante a noite, as portas que separam a clareira do labirinto fecham e ninguém se aventura a passar uma noite do outro lado. Os que o fizeram acabaram mortos (existem uns bichinhos muito fofinhos chamados Magoadores que adoram caçar).
Apesar da perda de memória, a natureza curiosa de Thomas permite que o rapaz se aperceba de vários detalhes que os podem ajudar a escapar ao labirinto. Mas as coisas estão a mudar rapidamente e, com a chegada de Teresa, o último elemento a juntar-se ao grupo da clareira (e a primeira e única rapariga), começa a contagem decrescente para que se resolva o mistério do labirinto antes que seja demasiado tarde.


Aqui é a parte em que pouco mais posso dizer sem "spoilar" a história.  Vou apenas acrescentar que o final é de ficar de boca aberta (quando li o livro fiquei literalmente de queixo caído ao ler a última página) e deixa tudo em aberto.
Recomendo que quem não conhece a série e vá ver o filme, leia o livro na mesma! Vale a pena, acreditem. Tenho a certeza que vão ficar agradavelmente surpreendidos e completamente viciados. 

p.s. Não estranhem a linguagem. Eles têm um espécie de vocabulário próprio que nos livros é mais evidente mas que também está presente no filme.


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