segunda-feira, 10 de julho de 2017

[Opinião] Royally Screwed by Emma Chase (Royally #1)

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Opinião:

Olá meus Awesomies! :D

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Hoje venho falar-vos da minha mais recente leitura (demorei séculos para o terminar mas foi mesmo a mais recente haha). Após ter terminado Caraval de Stephanie Garber, achei que precisava de um livro fora do universo fantástico para relaxar, não estáva preparada para avançar para outro universo do mundo da fantasia literária, estando ainda presa na magia daquele livro. Foi então que, ao passear pela amazon, encontrei este livrinho (tenho a ideia de que o consegui de borla mas...). Não há nada como um new adult contemporâneo para fazer a ponte entre diferentes mundos.
Reconheci o nome da autora mas não me lembrava de onde e, após uma rápida pesquisa no blog, confirmei que realmente já tinha lido coisas da senhora. Esta é, nada mais, nada menos que a autora de "Enrolados", que tanto eu como a Patrícia lemos lá em 2014, se não estou em erro.

Estando por terras inglesas, houve algo na sinopse deste menino que chamou a minha atenção. Esta série tem por base uma família real e, após ler o livro, não consigo deixar de pensar que a autora se inpirou nos príncipes britânicos William e Harry (posso estar errada mas foi a sensação com que fiquei).

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"I was known before I was born and my name will be blazoned in history long after I’m dust in the ground. Infamy is temporary, celebrity is fleeting, but royalty…royalty is forever."

Nicholas Pembrook, também conhecido como His Royal Hotness (because of reasons) é o príncipe herdeiro de Wessco (que mais parecia Escócia ou País de Gales haha), um tipo charmoso, bonito e rodeado por aquela aura que só quem tem poder e sabe como o usar possui. Habituado a ter tudo o que quer, o príncipe vive uma vida agitada mas o seu estatuto não lhe permite grandes liberdades. Os seguranças seguem-no para todo o lado e tanto a alta sociedade como a imprensa estão sempre à espera de um deslize de um de um dos membros da família real. Nicholas perdeu os pais quando ainda era uma criança por isso a sua família é composta apenas pela sua avó, a Rainha Lorena e o seu irmão mais novo, Henry. Ora é exactamente este último, o responsável pelo inicio desta trama.

Como segundo na linha de sucessão, Henry tem uma vida bem mais fácil do que Nicholas ou, pelo menos, mais livre. O rapaz anda um bocadinho descontrolado e à solta em Nova Iorque. A Rainha, farta de toda a má publicidade que o neto mais novo traz à familia, decide mandar Nicholas à América para convencer o irmão a voltar a casa. No entanto, a avózinha tem também outros planos para Nicholas. De modo a evitar mais escândalos e tentar agradar ao povo de Wessco, a monarca decide que está mais do que na hora do herdeiro ao trono subir ao altar. Assim, dá a Nicholas um mês para resgatar Henry e, após este periodo, o jovem príncipe deve escolher uma jovem nobre de Wessco para casar. Nicholas não acha muita piada à situação mas encara este mês como a sua última oportunidade de ser livre antes de um casamento por conveniência.
O problema é que o plano leva uma súbita reviravolta quando o seu caminho se cruza com o de Olívia, uma jovem americana que trabalha arduamente para manter o negócio de tartes que era o sonho da sua falecida mãe. A atracção entre ambos é imediata e, como é óbvio, vamos estar na presença de uma relação proibida mas muito intensa entre um príncipe e uma rapariga comum.


“She has no idea who I am … Her ignorance is rather…thrilling. There are no expectations, no hidden agendas, no reasons to pretend – what she sees is what she gets. And all she sees is me.” 

Esta é uma história contada a duas vozes, como já vem sendo habitual. O livro traz-nos um conto de fadas na era moderna, um pouco mais caliente do que o normal. Uma espécie de "Principe e Eu" (aquele filme fofinho com a Julia Stiles e Luke Mably) ou até um retelling da Cinderela se preferirem mas, tudo em modo "malandro".



Apesar da minha avaliação geral do livro não ser nada de especial (3 estrelas), tenho a dizer que gostei mas não me encheu as medidas. Achei um piadão ao Nicholas mas pareceu-me muito semelhante a outros personagens (nada de novo aqui). A grande "novidade" e o grande trunfo desta história, é mesmo o facto de termos realeza num romance contemporâneo. Principes e afins têm uma magia própria.
Os clichés estão bem presentes e, mais uma vez, o insta romance chateia-me um bocadito. Mas já nos vamos habituando a estas coisas por isso, nem vale a pena ir por este caminho. Vão sempre haver clichés, não há nada a fazer mas, gostava de ver mais variedade nas personagens. Pelo menos no que respeita a esta (e outros) autora, apesar de gostar da personagem principal, acho-o muito semelhante a outros protagonistas e, neste caso em particular, achei-o uma versão real do Drew de Entrelaçados.
A protagonista feminina também não me agradou a 100%. Achei que devia ter dado mais luta e não aceder logo às vontades do príncipe, principalmente às mais idiotas (e acreditem, há momentos facepalm!). Oh Nicholas...

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O final, apesar de previsível, foi fofinho. Tenho curiosidade em saber como vai Henry lidar com as suas responsabilidades enquanto membro da familia real e se vai finalmente cruzar o seu caminho com a misteriosa Lady Sarah. Era giro. 
Agora é esperar que apareça uma nova promoção na Amazon e conseguir o segundo livrinho. Apesar de tudo, Emma Chase sabe como nos divertir e isso, no fundo, é que importa :p


Laura ;)

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