[Opinião] A Rapariga no Comboio de Paula Hawkins

Editora: Topseller

ISBN: 9789898800541

Ano de Lançamento Portugal:  Junho de 2015

Tradução: José João Leiria

Páginas: 319

Classificação: ★★★★ (4/5)

Data de leitura: Outubro de 2015

                              

Sinopse

Todos os dias, Rachel apanha o comboio... No caminho para o trabalho, ela observa sempre as mesmas casas durante a sua viagem. Numa das casas ela observa sempre o mesmo casal, ao qual ela atribui nomes e vidas imaginárias. Aos olhos de Rachel, o casal tem uma vida perfeita, quase igual à que ela perdeu recentemente.

Até que um dia... 

Rachel assiste a algo errado com o casal... É uma imagem rápida, mas suficiente para a deixar perturbada. 

Não querendo guardar segredo do que viu, Rachel fala com a polícia. A partir daqui, ela torna-se parte integrante de uma sucessão vertiginosa de acontecimentos, afectando as vidas de todos os envolvidos.

Opinião

Este livro foi uma prendinha de aniversário que decidi ler de imediato. 45000 exemplares vendidos em Portugal deve querer realmente dizer alguma coisa e realmente diz!

Nunca tinha lido um thriller na minha vida e posso que dizer que comecei muito bem. Completamente deslumbrada com toda a história e com o desfecho da mesma. Cada capitulo é lido de empreitada para chegar ao próximo e ao seguinte depois desse. Tão viciante!

A autora intercala a história pelas várias personagens e mostra a perspectiva de cada uma como únicas que são. Todas diferentes mas com uma enorme personalidade e longe de serem perfeitas.

Personagem principal, Rachel, todos os dias apanha o comboio para o trabalho e na sua viagem observa as pessoas que vivem numas casas num bairro calmo. Uma daquelas casas já foi sua e já teve a vida que aquelas pessoas agora têm.

A sua vida agora é uma mentira. Perdeu o emprego devido ao seu problema com o álcool, e começou a beber porque o seu marido trocou-a por outra. Então porque continua a fazer aquelas viagens todos os dias?

Rachel não quer contar a ninguém que está ‘perdida’. Sai todos os dias sem rumo para não ter de contar a sua amiga de casa e à mãe que perdeu tudo. E todos os dias olha para a sua casa em que o ex-marido continua a viver com a sua nova mulher. Com os móveis que ela escolheu e comprou, na cama onde dormia com Tom e no quintal, onde gostava de ouvir os comboios a passar.

Todos os dias olhava para as casas e via casais no quintal e imaginava a sua história. Dava-lhe nomes e agia como se os conhecesse, até ao drástico dia em que a mulher que baptizara de Jess simplesmente desaparecera sem deixar rasto. Afinal o nome dela é Megan e começa a acompanhar a sua história nas notícias, nunca deixando de fazer a sua viagem diária de comboio.

Mas Rachel tinha visto algo antes do desaparecimento. Será que essa informação podia ser revelante?

Rachel inicia-se numa busca para saber o que realmente aconteceu e como pode ter importância para o caso, mas a sua vida danificada e mal resolvida poderá interferir em toda a investigação.

Adorei o livro de uma ponta à outra e recomendo até para quem nunca leu um thriller. É bastante cativante.

Patricia*